sábado, 27 de junho de 2009

Novos tempos?

Eita, ela hoje não apareceu! Fiquei até surpresa com essa ausência. Não sei, eu já tinha acostumado a ter sua companhia. Não que eu goste, e nem é das melhores, mas sabe quando uma coisa cai na rotina? Pois é. E pense numa rotina chata.

Pois bem. Ela hoje não apareceu. E eu não estou sentindo falta. Ok, ok, só foi o primeiro dia... Aliás, o dia ainda nem acabou, pode ser que ela decida surgir à noitinha...

Não sei. Só sei que eu quero que ela se dane e vá morar com o diabo.

E seu nome? Nem ouso pronunciar. Vai que eu falo e ela volta?

Tô fora. IUAHoiauhoaiuha...




"Ela quer viver bem mal, vá morar com o diabo que é imortal..."
Riachão





quinta-feira, 25 de junho de 2009

Relax.


Estou de bem com a vida.
De bem com a vida.
Bem com a vida.


"Quero férias!"

domingo, 21 de junho de 2009

De cores e bandeirinhas.

♫ Eu esse ano vou embora pro sertão, pra dançar pelo São João...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não há tempo.

Estou sem tempo para nada. E eu bem que queria fazer nada. Ando tão atarefada que falta até tempo de pensar em escrever e sobre o quê escrever. Bom, fica uma citação e, se quiser saber o que andou ♪ouvindo, visite meu perfil do LastFm(aqui!).

"The times we had
Oh, when the wind would blow with rain and snow
Were not all bad.
We put our feet just where they had, had to go...
Never to go..."
Postcards from Italy, Beirut.
"Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos, eu vou.
Por que não, por que não?
(...)
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou..."
Alegria, alegria, por Caetano Veloso.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não é mais um discurso polido. (ou "Tudo uma questão de capital")

Não me venha dizer que você pensa todos os dias nas criancinhas da África e nunca deixa resto de comida no prato, ou joga metade do seu sanduiche fora. Nem me venha com suas conversinhas de desenvolvimento sustentável, se é você, sim, você quem passa horas no banho, não separa o lixo corretamente, ou joga o embrulho de chiclete no chão da rua.

Não queira me convencer do fato que você está nesse curso da faculdade puramente por prazer e satisfação pessoal. Não. Eu sei que você, assim como todos os outros (e eu estou incluída no que se chama de Outros), pensa em ganhar bastante dinheiro e passar um desses dias esbanjando seu capital. Não me negue sua alma consumidora.

Não queira me converter à esses fãs lunáticos do socialismo, ou súditos de Guevara, àqueles que mal sabem da história e, por não estarem numa situação confortável dentro do sistema, querem rebelar-se e mostrar-se diferentes.

Eu assim falo porque reconheço meu lado capitalista. Como não seria? Impossível. Eu falo de cara limpa e alma lavada que babo por sapatos, bolsas, perfumes, viagens, bla, bla, bla... E não escondo de ninguém: estudo no que gosto e no que me fa
z bem, quero me realizar como humana , mas claro que ao fazer minha escolha uni útil ao agradável. Sim. Pois veja só, acaso é justo, assim como eu, pessoas se matarem de estudar, batalharem e em 5, 10 anos serem bem sucedidas, enquanto uma pivetinha como a tal da Maísa ganhar 25 mil reais para fazer nada? Não, não é justo. Não é nada justo. Então não me venha com seu discurso de bom moço. Vamos ser menos hipócritas.

P.S.¹ Não confunda capitalismo com materialismo.
P.S.² Não estou desrespeitando as criancinhas da África. Elas só foram mencionadas para fazer referência ao tipo de discurso citado.


"Nesse jogo só há uma regra: seja o melhor do sistema."

domingo, 14 de junho de 2009

Já foram 50.



Olá, pessoas!
Este é o post de número 50!
Aproveitei e reparei que são 164 dias da nova vida do blog.
Esse número (50) representa duas coisas: a paciência de vocês e o quanto eu tenho escrevido.

Pude notar também o fato de pessoas que , logo quando voltei à ativa,
liam o blog regularmente ,deixaram de ler. Entretanto, apareceram novas mentes, novas ideias e novas opiniões para criticar e de certa forma interferir no meu jeito de escrever. Obrigada aos que surgiram!

Para comemorar, eu estava avaliando a média de leitura. Foram 328 comentários em 49 posts. Fiquei feliz em ver que há uma média de 6,693 (tá, eu sou de exatas) pessoas lendo cada texto meu. *-*

Então, pra tentar mudar nesse
50º escrito, não vou fazer diferente.
Pelo contrário. Vou fazer igual e repostar o
5º texto do blog, lá do comecinho, originalmente postado no dia 7 de janeiro desse ano, às 22:58, com 9 comentários.

Minha força não é bruta!
Mas fria.

Calculada.

Medida.

Pesada.
Forte.

E ao mesmo tempo leve.
Suave.

Preguiçosa:
Longo pavio que, entretanto, se acionado...
Ai! Não acendas o pavio! Ele é longo porque guarda um grande explosivo.

Perigoso.


Ah, minha força não é bruta...

É fina.

Requintada.
Delicada, mas se provocada...

Cruel.

Impiedosa.

É, minha força não é bruta.

Por este motivo não te preocupes, não te apavores.
Esta força sequer merece essas angústias que possas vir a sentir.

Ela geralmente é usada pelos motivos que a maioria usa.

É como um ser humano independente e pacato.
É geralmente boa.
Tranqüila.
Mas como todo ser vivo, tem seus instintos.


Portanto, cuidado. Todos têm força.

"Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas,
pois eu também sou o escuro da noite."
Clarice Lispector

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mais um enigma de fim de tarde.

Era mais um fim de tarde. Um fim de tarde de domingo. E lá estava ela: do mesmo jeito, com o mesmo tipo de roupa, o mesmo cabelo. O sol já estava se pondo, e nos fins de tarde de domingo ela amava ver o pôr-de-sol. E assim foi.

Era mais um fim de tarde, e lá estava a moça. Sentada, a sentir a suave brisa dele, o grandioso e belo mar. Estava lindo, e às vezes ela até o via dourado pelos reflexos do majestoso sol que se recolhia depois de mais um dia de trabalho. A moça adorava sentar na areia e passar por todas aquelas sensações. Acabou a tarde, ela levantava. Sacodia a areia do
short, retornava à casa.

E assim seguia por tempos e tempos. A moça se arrastava pelos dias da semana, e esperava ansiosamente por aquele domingo maravilhoso, e por aquele fim de tarde.

E eu, na minha intensa curiosidade causada por aquele costume peculiar - que mais parecia um ritual -, inventei de perguntar a moça o porquê daquela obsessão pelos fins de tarde de domingo. Obtive a resposta. Eu nunca pensei que a bendita resposta pudesse ser algo tão forte como a recebida. A moça simplesmente me falou:

"Veja bem, eu sou só no mundo. Eu vivo só. Eu estudo, eu ando, eu como, eu durmo. Eu somente passo pelos dias. Sei que você vai me perguntar por que eu não saio, ou me divirto. Acontece que não sou eu quem decide quais pessoas vão surgir na minha vida - ou sumir dela. Eu tenho amigos, e de conveniência ou não, eu até me divirto com eles. Mas o que me acomete é algo mais forte do que isso. Independentemente de eu estar rodeada de pessoas, ou não, às vezes eu me sinto extremamente só. Eu não sei o que falta. Por isso eu venho aqui nos domingos, ao final da tarde. Porque tenho certeza que sempre, sempre, sempre o sol ou o mar vão estar me esperando. Vão confiar em mim, vão me olhar. E isso vai ser recíproco. E isso me deixa feliz."

Já passava do fim da tarde e após isso recolhi-me, e entendi que as coisas simples e naturalmente acontecem na nossa vida. Sem desesperos, sem agonia. Vou passar um tempinho sem me perguntar o porquê da minha afeição por "pôres-de-sol".


Oculto.

"Há uma máquina que nunca escreve cartas.
Há uma garrafa de tinta que nunca bebeu álcool."
João Cabral de Melo Neto.

"
Mas, veja bem… humano nenhum vive bem sozinho. Não estou dizendo que precisamos de outras pessoas pra 'dar o pezinho' enquanto subimos num coqueiro e pegamos nossa fonte de nutrição. Digo que ter outra pessoa pra conversar e compartilhar seja lá o que for, desde segredos a idéias, é necessário."
Giuliano Marley, Atestado pedante.

domingo, 7 de junho de 2009

Tréplica para a Solidão.

A-há! Eu sabia que tu ainda estavas rondando a minha vida!
O combinado não era o de me largar de vez?
Caramba, ultimamente tens me feito sofrer.
Insistes em continuar permeando meu cotidiano. - Que saco!

Lembra que no começo nós até éramos amigas?
Pois é, acabas de fazer com que tudo vá por água abaixo.
Agora vai ser assim. Se não fores embora,
minha atenção também nunca mais receberás.

A partir de hoje, vai ser tudo sob minha lei.
Não te olho mais nos olhos,
não converso mais contigo,
não és mais minha confidente.

Só retorne sob as circunstâncias da última vez que vieste.
Ou quando fores chamada, ou quando for conveniente.
Com o perdão da palavra:
Solidão, vai à merda!

Vide: Carta para a solidão.
Réplica da solidão.

"A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada.

De terminar com ela, também."

Oscar Wilde

"De cores
Em cores
Mergulho
(...)

Amores
Em cores
Me curam
(...)

As cores
Se escondem
Nos olhos."
Binho, Daqui de baixo


sábado, 6 de junho de 2009

O circo fechou. (ou "Fechou o cerco")

Senhoras e senhores: respeitável público!

É chegado o momento fatídico: o circo está para fechar. Não é por falta de público, e sim por vossa qualidade. Perdoem as palavras que podem ser duras e secas, mas é a mais pura verdade que dizemos.
Aqui segue o desfile de motivos¹:

Nossos palhaços já estão cansados por demais. Não há quem aguente ficar com um sorriso estampado no rosto constante e incessavelmente. Nem todo mundo quer ser palhaço a vida toda.

Os acrobatas não sabem mais o que fazer para fugir à rotina. Pois é, meus queridos. As complicações já são tantas que esgotou-se o arsenal de acrobacia. Chega uma hora que não há mais como reinventar a realidade.

Alguns engolidores de espadas estão morrendo. Houve conflitos entre os mesmos e os atiradores de faca. Estão 'voando' cada vez mais 'facas de ponta', daquelas que machucam de verdade. Uma guerra.

Enfim, devido a essa decadência a lona está para ser guardada. Os ilusionistas já foram despedidos. Os bilheteiros e vendedores de churros, dispensados. É mais um fim de história.

¹ Desfile de motivos: nome emprestado do blog de Clarinha.
P.S. Eu não vou fechar o blog.
P.S². Blog oculto.

♫ Vale a pena ouvir!

"Eu moro num cenário, do lado imaginário. Eu entro e saio sempre quando 'tô' a fim..."
Coisas que eu sei
, Dudu Falcão.

"E tocar as músicas que fizemos.
Elas me fizeram assim. E eu amaria ver esse dia."
Postcards from Italy
, Beirut.

"Eles devem usar seus
Reeboks clássicos, ou seus Converse acabados,
Ou seus bottons enfiados nas meias.

Mas essa não é a questão.

A questão é que não existe mais romance por ali.

(...)

E não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes

Pra ver que está um pouco diferente por ali."
A certain romance, Arctic Monkeys.

"Faca de ponta não quero mais.
Quero a viola pra cantar com o meu amor."
Faca de ponta, Manacá.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Confiança. (ou "Inafiançável")

Tenho pouco a falar.
Há coisas que estou a aprender e queria compartilhar disso com alguém que tem
(a santa) paciência de vir aqui e ler as tonterias escritas por mim.
Pois bem.

Aprendi que você dá um voto de confiança e espera o retorno.
Confiança adquire-se com o tempo:
não se compra, não se vende, não se pede.

Se há alguma coisa que possa dizer hoje, aqui está:
Confie, desconfiando de início. Não seja inocente ao ponto de confiar cegamente.
Conquiste confiança. Para isso, seja honesto e ceda um pouco de sua confiança.
Enfim, tenha 'confiança própria'.


"Confiança é uma máscara que cobre o rosto inteiro, menos os olhos."
Balaclava, by Arctic Monkeys.
O importante? "A fé que você deposita em você, e só."
O anjo mais velho, por O teatro mágico.


P.S. Estou saindo da teoria que os bonzinhos só se fodem.