terça-feira, 2 de novembro de 2010

Corre, corre-corre!

Está tudo veloz.
Tudo frenético.
Vrum-vrum dos carros
e dos passos largos das pessoas.

Está tudo desesperador.
Tudo ligeiro demais.
O sol sobe e
num instante já é dia,
já é noite.

Porra, tá tudo rápido demais.
Tudo frenético,
tudo correndo muito.
Desse jeito eu não consigo acompanhar:

- Nem os carros, nem os passos largos das pessoas... Até parece que o daqui a pouco já é tarde, num é?

"Eu também um dia fui uma brasa.
E acendi muita lenha no fogão.
E hoje, sabe o que é que eu sou?
Quem sabe de mim é o meu violão."
Já fui uma brasa, por Adoniran Barbosa.