sexta-feira, 27 de março de 2009

Protótipo de preocupação.



Não quero estar sempre na mesma, nem ficar pra trás, nem ficar sem.
É necessário sair da constância e pedir carona no improviso.
Ah, como ando precisando de um improviso.
Mas tudo tem sua hora.


-
"Choro café.
E você, chora leite?"

quarta-feira, 25 de março de 2009

Com[partilhando].

Há 5 dias estive num dos melhores shows da minha vida.
Sim.
Estive no show da melhor banda de pop rock do Brasil, Capital Inicial.
(Dê o desconto de fã, mas venhamos e convenhamos que não estou exagerando. Acontece que naquele dia, também se apresentaram outras bandas e pude ver quão mesclada é nossa cultura. Numa noite que começa com pagode, depois rock, axé, rock mais uma vez, manifestações culturais e acaba em forró (tudo bem, só fiquei até o rock ^^).)

Senti uma felicidade que há muito não tinha. Por esses dias venho tão sem tempo, até para escrever. Entretanto, aqui cito trechos de algumas das maravilhosas músicas de Capital:


Foto by Vanessa Gomes!!!


"Querem que eu cale e obedeça,
E depois de tudo
ainda agradeça.

Ser só alguém
dizendo "sim".
Não vou mudar.
Não importa
o que aconteça...

A vida é minha, Eu faço o que eu quiser (Ha-ha, ha-ha)..."
-
"O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo?
Ou, o que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver?"


quinta-feira, 19 de março de 2009

"Samba da benção". (ou "A escolher")



Hoje não tenho muito a dizer. E sim a citar.
Porque nessa semana venho
embalada pelos bons

e velhos
sambas.
Do grande Baden Powell e do poetinha Vinicius:
"(...)
Uma mulher tem que ter qualquer coisa além de beleza.
Qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora.
Qualquer coisa que sente saudade.
Um molejo de amor machucado, uma beleza que
vem da tristeza de se saber mulher.
(...)"
-
"E se quiser aproveitar, faça escolhas.
Afinal, somos feitos de vida
e a vida é feita de escolhas.
A propósito, Chocolate quente ou Capuccino?
Curta."
Vanessa Gomes

quarta-feira, 11 de março de 2009

Entardece.




Era mais uma tarde de domingo.
Clara e rotineira.
O céu azul e límpido e as árvores verdes e pomposas.
Em casa, cheiro de pipoca, cochilos ao sofá, filmes...

Passar as tardes ali, naquela mesmice característica das tardes de domingo, era ótimo.
A tarde poderia durar dias, e eu continuaria feliz.
Feliz porque depois daquela longa tarde de domingo eu poderia caminhar e ver as estrelas.
Sentir o vento passeando pela minha pele.

Incrível como aquelas vésperas de noites estreladas me faziam tão bem. É como se estivesse esperando um velho amigo que estava para chegar.

A noite.
Sempre simpatizamos. Sempre fomos cúmplices.
Ah, à noite, as estrelas.
Tanto me ouviram.
Tanto me sentiram.
Quando me viram?

"Minha força está na solidão.
Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas,
pois eu também sou o escuro da noite."
Clarice Lispector

domingo, 1 de março de 2009

"A refletir, a pensar, a aproveitar". (ou "Nada de gerúndios")


Estou vivendo um tempo de solidão.
É. Mas não encare como aquelas difíceis e sofridas.
Tempo de refletir, de sossegar, de respirar! - Ufa!
Ela é só.
Só, somente.
Só.

Veio e já quer trazer uma amiga. (Que, confesso, não me agrada nem um pouco.)
Também só.
A carência.
Só, somente.
Só.

E fundidas, solidão e carência, querem ser
Ausência.
Estão me deixando assim, sozinha.

Sou mais forte (mais alegre, divertida, simpática até) que as duas fundidas, soltas ou como sejam.

Só, somente.
Só.


"Se houver motivo, é mais um samba que eu faço."