quinta-feira, 30 de julho de 2009

Postcards from Italy.

Às vezes eu queria acreditar numa verdade que acabo de inventar. A vida poderia muito bem ser compostas de cartões postais: "-Oi mãe, hoje não estou tão bem. Rompi o namoro. Saí pra afogar as mágoas. -Tudo bem filha, lembre que ao voltar estaremos aqui para apoiar." E pronto. Seria tão mais fácil.

Mas já dizia o clichê, o mais fácil nem sempre é o mais prazeroso. E é bem verdade que quase tudo é uma questão de prazer e/ou satisfação pessoal. Aliás, quase não. Tudo. É muito menos incômodo ler um livro quando nós gostamos da capa. Não que esse fato o torne melhor, mas, mesmo todos achando ao seu redor a capa ridícula, se ela te agradar, é válido.

Às vezes eu acredito nas verdades que eu invento. A
vida poderia ser muito mais fácil se pudéssemos escolher o momento exato e quais postais enviar.

"The shattered soul,
Following close but nearly twice as slow.
In my good times
there were always golden rocks to throw."
Postcards from Italy, Beirut.



Um comentário:

  1. Seria muito mais fácil, mas não seria prazeroso quanto é pegar cada postal 'instantâneo' desprevenido, né?

    O prazer move o humano.
    E só isso.

    Como Freud outrora dissera
    (e depois distorceram sua fala à bel-prazer),
    é a satisfação de viver.

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