- arar as pretensões.
E colher o sentido
reresentado por elas.
Vislumbrar o tempo,
contemplar os frutos do tempo.
Degustar o sabor dos frutos do tempo
e atirar ao tempo o bagaço da pretensão.
Plantar esperança,
arar as sementes da esperança.
Esperar a chuva chegar para regar a esperança.
Pra que se colha a concretização.
À raso, à seco, à fundo:
pra que se colham
concretização,
frutos do tempo
sentidos.
- Plantar, colher... Não, eu digo: plantar, arar, esperar a chuva regar, e colher. Plantar, plantar. Mania estranha essa que a gente do sertão tem de querer estar sempre plantando e torcendo pra uma chuva chegar e regar aquilo que a gente quer - pra poder colher. Mas será possível?
"Quando o vento bate forteque aspira o ar castigado,estremece o pulmão da seca:
TEMPESTADE!"Tempestade (A dança do trovão), por Cordel do Fogo Encantado.